sexta-feira, 2 de março de 2012

PRÓXIMA PARADA: HOSPITAL!

Era uma viagem preparada, planejada e pensada, compras em Rivera, humm delícia!

Porém há alguns dias eu sentia dormência no braço durante o sono e isto não era um bom sinal, fiquei atenta! Mas isto não me impediu que fosse às compras (alguns vão dizer: mulheres, sempre consumistas...aham)

Sim e não, sim porque não iria perder essa por nada né, haha e não, porque eu não havia mais tido nenhuma crise e não imaginei que ela me pegaria justo no dia do meu passeio. Chega a ser engraçado, mas comigo acontece cada coisa...E se eu disser que não é a primeira vez que quando vou a Rivera tenho uma crise, acreditam? Haha... Loucura né... Prefiro achar que é coincidência apenas!

Bom, estava tudo muito bom, tudo muito bem... Mas uma dor me acompanhava e desta vez na outra perna... Contudo já que eu estava lá, só me restava comprar... Haha

Brincadeira, fiquei bem preocupada, pensativa... até que junto do meu noivo e da minha família decidi:
PRÓXIMA PARADA: HOSPITAL!

Fomos de excursão, comprei as passagens num site de compras coletivas a preço de banana, o guia era muito engraçado, os passageiros também... Tirando o fato que eu estava em meio a uma crise com minha perna tendo solavancos e doendo e eles sem saber de nada, não queriam mais parar de comprar atrasando, assim, a saída do ônibus!

Me mantive calma (PNL, lembram?), estava confiante como nunca!

Cheguei ao hospital caminhando, relativamente bem, já com fraqueza na perna, fiz mil exames e fiquei internada. Sabem, a única coisa boa de se estar em um hospital é que a gente percebe que estamos bem melhor do que imaginávamos, isso porque o parâmetro muda né de pessoas normais que caminham, correm, pulam e etc. nas ruas para, por exemplo, velhinhos, fraquinhos ou pessoas doentes.
Eu estava lá, mas não era doente, me entendem? Eu transmitia tanto isto para as pessoas que quando chegavam no meu quarto perguntavam se eu estava acompanhando a paciente! Haha

Foi um tempo de olhar para dentro de mim e de conversar com Deus, sim, sempre! Naquele momento, mais que nunca!
Foram poucos dias, cinco, sendo que em dois os médicos pensavam (afinal, minha ressonância melhorou, eu era uma contradição) e nos outros três eu tomava o remédio (porque os sintomas eram claros). Resumindo, foram 750 ml de corticoide (pulsoterapia) em três dias e nenhum efeito colateral marcante (atitude mental, tudo é como nos preparamos).
Sai de lá, até emocionada, pois caminhava como se nunca nada tivesse me acontecido! E com a cabeça mudada, é mudar... Mudar nem sempre é fácil... Eu tinha muita resistência a remédios, foi esse episódio que me fez repensar.

Não abandonei minhas crenças, pelo contrário, estão mais fortes, mas percebo que alguns momentos da vida precisamos ser como um bambu, flexíveis e ceder!
Eu cedi, mas cedi por mim, pelo meu objetivo maior, por achar que poderia ainda haver algo que eu não estava considerando, mas que poderia ser mais uma ferramenta na minha busca.
Foi assim que decidi usar os famosos imunomoduladores/interferons, mas não por usar e, sim com uma atitude mental adequada para recebê-lo!
Mas isso, eu conto melhor depois...

Fiquem com Deus!

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